Aesa participa de Congresso Brasileiro de Meteorologia e colabora com soluções para enfrentamento a desafios climáticos

O clima sempre desempenhou um papel central na vida humana, e com o aumento de eventos como secas, enchentes e tempestades, o XXIII Congresso Brasileiro de Meteorologia (CBMET), promovido pela Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET), se torna ainda mais relevante. O evento está sendo realizado esta semana em Campinas (SP) e visa encontrar soluções para os desafios impostos pelas mudanças climáticas, contando com a participação ativa de meteorologistas da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). Com o tema “O Futuro do Tempo, do Clima e da Água por Gerações”, o congresso reúne mais de 600 participantes, incluindo pesquisadores, profissionais da meteorologia e estudantes de diversas regiões do Brasil e do mundo. A programação inclui sessões orais, painéis e mesas redondas, proporcionando amplas oportunidades para o intercâmbio de ideias. Durante o CBMET, o meteorologista Danilo Cabral apresentou o Sistema Estadual de Informações de Riscos Agrohidroclimáticos (Seira), desenvolvido pelo Governo da Paraíba por meio da Aesa, em parceria com o Banco Mundial e o Projeto Cooperar. A apresentação enfatizou a importância do Seira como uma ferramenta crucial para apoiar a agricultura familiar, fornecendo dados meteorológicos em tempo real para auxiliar os agricultores a enfrentarem os desafios das mudanças climáticas. O compromisso em mitigar os impactos climáticos foi o tema central da discussão. Além disso, o meteorologista Lindenberg Lucena está contribuindo na avaliação de outros trabalhos do congresso. A meteorologista da Aesa e vice-presidente da SBMET, Marle Bandeira, ressalta a importância da troca de conhecimentos. “A Aesa tem feito uma contribuição significativa, apresentando o Seira, participando de mesas redondas e avaliando trabalhos. O congresso divulga pesquisas em meteorologia, incluindo climatologia, instrumentação e previsão do tempo, promovendo a troca de experiências e aproximando especialistas e empresas em busca de soluções para um futuro mais seguro e sustentável”, comentou. Compromisso com o futuro – Diante do objetivo do evento de desenvolver estratégias para um futuro equilibrado e sustentável, preparando as próximas gerações para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, a Aesa se envolve ativamente no congresso, representando a meteorologia paraibana e a busca por soluções inovadoras.
Com novo sistema de monitoramento, Paraíba se destaca na vanguarda dos estudos sobre mudanças climáticas

A Paraíba é o primeiro entre todos os estados do País a disponibilizar uma plataforma pública de monitoramento climático, moderna e acessível. O Sistema Estadual de Informações de Riscos Agrohidroclimáticos (Seira), foi implantado na última semana pelo governador da Paraíba, João Azevedo, na Sala de Situação da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), em Campina Grande. O sistema pioneiro foi apresentado pelo governador como uma ferramenta essencial para apoiar a agricultura familiar, com dados em tempo real sobre clima e ferramentas de apoio ao agricultor. O Seira integra informações de diversas instituições, oferecendo suporte a estudos sobre clima e informações agrohidrometeorológicas para o setor produtivo. Ele foi projetado para revolucionar o monitoramento climático na Paraíba, contando também, com 96 estações agrometeorológicas instaladas em todo o território paraibano. O sistema fornecerá informações precisas sobre as diversas variáveis meteorológicas, tais como, precipitação pluviométrica, umidade do solo, temperatura, vento, radiação solar e fará a previsão do tempo, clima e dos períodos de estiagem, permitindo que pequenos agricultores acessem dados gratuitos que auxiliarão no planejamento do plantio e na irrigação, garantindo mais segurança e eficiência nas atividades agrícolas. Durante o evento, o governador João Azevedo ressaltou a importância da Aesa no cenário nacional, atribuindo esse reconhecimento à dedicação de seus profissionais. “A Aesa tem se destacado no Brasil, e isso é fruto do trabalho feito pelos nossos profissionais que atuam não só na gestão dos recursos hídricos, mas também na meteorologia”, afirmou. O diretor-presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, destacou que o Seira coloca a Paraíba na vanguarda dos estudos sobre mudanças climáticas e seus impactos no campo. “Estamos disponibilizando esse portal e suas ferramentas para proporcionar mais tranquilidade ao homem do campo e aos diversos usuários, minimizando assim, o impacto do clima no desenvolvimento agrícola. Nossa intenção é utilizar a ciência e os dados disponíveis para prevenir situações adversas”, disse. Made in PB – A tecnologia e a dedicação profissional que formaram o Seira são prata da casa: o sistema foi desenvolvido pela própria Aesa, em colaboração com o projeto Cooperar e subsidiado pelo Banco Mundial. Com acesso fácil a informações atualizadas sobre o tempo, clima, e agricultura, como a melhor época para o plantio e previsões de tempo e veranicos, agora, os produtores poderão minimizar os prejuízos e assegurar a sustentabilidade de suas atividades. Além disso, o sistema também servirá de base para estudos sobre mudanças climáticas, colaborando com universidades e centros de pesquisa.
Aesa recebe alunos da UEPB: Curso de Geografia explora o monitoramento hídrometeorológico

Alunos do curso de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) visitaram a Sala de Situação da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) na última terça-feira (8). Nesse ambiente de monitoramento das condições meteorológicas, hidrológicas e agrícolas, sob a orientação do professor Hermes Alves, os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar na prática conceitos de climatologia e outros temas abordados em sala de aula. Durante a visita, foram apresentados serviços prestados pela Aesa, como a previsão do tempo, o monitoramento hidrometeorológico e o Projeto Sistema Estadual de Informações de Risco Agrohidrometeorológicos (Seira). Sendo o principal órgão responsável pela gestão de dados hídricos na Paraíba, a Aesa proporcionou aos alunos a oportunidade de conectar a teoria aprendida em sala com a prática no campo da Geografia. Essa vivência enriqueceu o aprendizado e destacou a relevância dos dados meteorológicos e hidrológicos no estudo das dinâmicas ambientais. O professor Hermes Alves ressaltou a importância de aproximar os alunos de palestras e práticas sobre recursos hídricos no meio acadêmico. “Essas atividades ajudam os estudantes a aplicar seus conhecimentos em climatologia e em áreas como o planejamento urbano e ambiental. Os dados do monitoramento meteorológico são essenciais para a formação do geógrafo e sua atuação profissional, tornando essa interação com a Aesa uma experiência valiosa”, destacou. Os alunos interagiram com meteorologistas e geógrafos da Aesa, tornando o momento ainda mais dinâmico e proveitoso. “Aprendemos sobre os procedimentos para aquisição de dados, os equipamentos utilizados e a infraestrutura envolvida. Essa abordagem enriqueceu nossa formação teórica e prática”, comentou o estudante Reinaldo Antônio. A aula de campo reforçou o compromisso da Aesa em promover a disseminação de conhecimento à comunidade acadêmica, destacando a importância da colaboração entre instituições de ensino e órgãos responsáveis pela gestão de recursos hídricos. Essa parceria não apenas enriquece a formação dos estudantes, como também fortalece a conscientização sobre questões ambientais relevantes.
Governo do Estado investe mais de 2,7 milhões de reais na modernização das ações de monitoramento agrohidrometeorológico e agricultura familiar

O governador do Estado, João Azevedo, inaugura nesta quinta-feira (10) o novo Espaço de Monitoramento do Sistema de Riscos Hidroclimáticos de Campina Gr ande, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). A obra de modernização que vai fortalecer a prevenção de desastres climáticos é uma ação coordenada entre a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (SEIRH), a Aesa e o Projeto Cooperar. O investimento é de mais de R$ 12,7 milhões. A Sala de Situação da Aesa é um ambiente de monitoramento contínuo das condições meteorológicas, hidrológicas e de agricultura em todo o Estado. Ela é a primeira do Brasil que não está instalada com sede em uma capital, em virtude da importância regional da cidade de Campina Grande. O ambiente foi todo modernizado com a implantação de novos computadores, telão de vídeowall, estações agrometeorológicas e implantação de uma rede de disseminação de informações públicas. O Governo do Estado também está investindo R$ 500 mil na instalação de três estações agrometeorológicas em Campina Grande, que serão utilizadas para estudos de mudanças climáticas e apoio à agricultura. Projeto SEIRA – A obra de modernização conta com a aplicação do Sistema Estadual de Informações de Risco Agrohidrometeorológicos (SEIRA). Criado pela Aesa, em colaboração com o Projeto Cooperar, o SEIRA é uma ferramenta essencial para a gestão de riscos climáticos e agrícolas. Oferece previsões detalhadas e alertas sobre secas, inundações e outros eventos extremos, estando em fase final de desenvolvimento. Subsidiado pelo Banco Mundial, o SEIRA fornece dados em tempo real através de um portal web público e acessível a todos. Solenidade – A visita do governador está prevista para as 13h30 desta quinta-feira, em comemoração aos 160 anos da cidade de Campina Grande.
AESA E CORPO DE BOMBEIROS UNEM FORÇAS PARA APRIMORAR SEGURANÇA EM BARRAGENS

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) recebeu o Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba para discutir uma parceria estratégica focada na segurança de barragens. Durante o encontro, os bombeiros demonstraram interesse em mapear as barragens de maior risco e aquelas classificadas com Dano Potencial Associado (DPA), buscando aprimorar a preparação para emergências. Essa parceria visa fortalecer a resposta do estado em situações de risco, utilizando o Sistema de Informações de Recursos Hídricos (SEIRA) da Aesa como uma ferramenta-chave para antecipar ações e garantir uma mobilização rápida e eficiente. O SEIRA, em fase final de desenvolvimento, oferece previsões detalhadas e alertas sobre eventos climáticos extremos, como secas e inundações, sendo também essencial para a gestão de riscos agrícolas. A utilização do sistema economiza tempo e recursos, permitindo uma atuação mais ágil em cenários críticos. Entre os principais pontos acordados na reunião, destacam-se a capacitação das equipes envolvidas e a disponibilização dos dados gerados pelas 96 estações meteorológicas automáticas instaladas em várias regiões da Paraíba. Essas estações monitoram uma ampla gama de variáveis, incluindo temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, direção e velocidade do vento, além de medir a precipitação e a umidade e temperatura do solo em quatro profundidades. As informações coletadas são integradas ao SEIRA, facilitando a previsão de possíveis incidentes e aprimorando o planejamento de ações preventivas. Os bombeiros, por sua vez, ofereceram mão de obra qualificada e suporte em capacitações específicas, como operações com drones, que ampliam a capacidade de monitoramento e resposta rápida. Com essa cooperação, o estado estará mais preparado para agir de forma eficaz, minimizando os impactos de possíveis acidentes com barragens e garantindo uma resposta eficiente e segura para a sociedade.
CERH-PB discute Plano de Aplicação do FERH para 2025

O Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH-PB) se reuniu nesta quarta-feira (25) na Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), em João Pessoa, para debater o Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FERH) para o ano de 2025. A reunião foi conduzida pelo presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Porfírio Loureiro, e o plano foi apresentado pela Gerente de Planejamento de Recursos Hídricos, Ana Emília, responsável pela elaboração do plano dentro da Aesa. Durante a apresentação, Ana Emília destacou o papel estratégico do FERH na execução de projetos voltados à gestão sustentável dos recursos hídricos no estado. O plano de aplicação dos recursos financeiros do FERH segue um processo criterioso de elaboração, com a colaboração dos comitês de bacia e avaliação da Câmara Técnica. A Aesa, conforme previsto em regulamentação estadual, atua diretamente na gestão financeira, orçamentária e patrimonial do Fundo, sob a supervisão do Conselho. A Agência é responsável por desenvolver os estudos que compõem o plano de aplicação dos recursos financeiros do FERH anualmente. Após a conclusão desses estudos, a Aesa os encaminha para a Secretaria de Infraestrutura e dos Recursos Hídricos (SEIRH), que coordena a Política Estadual de Recursos Hídricos. A partir do recebimento, a SEIRH faz contribuições com base em sua função de coordenadora, e em seguida, encaminha o plano de aplicação dos recursos financeiros do FERH ao CERH, onde ele passa por avaliação e aprovação. O FERH foi criado com o objetivo de apoiar financeiramente a Política Estadual de Recursos Hídricos, promovendo ações que visam a proteção e melhoria das bacias hidrográficas e corpos d’água da Paraíba. Gerido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), o Fundo financia programas de educação ambiental, controle e recuperação ambiental, além de investimentos em conservação da biodiversidade e desenvolvimento institucional. O CERH, por sua vez, é responsável por aprovar e fiscalizar a aplicação desses recursos. Ao encerrar a reunião, o presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, convidou todos os presentes para o 17º Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, que ocorrerá em João Pessoa, de 24 a 29 de novembro. O evento contará com o patrocínio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba e a presença do governador João Azevêdo na cerimônia de abertura.
PARTICIPAÇÃO DA AESA NO 2º FÓRUM NACIONAL DE SEGURANÇA DE BARRAGENS FORTALECE COOPERAÇÃO E PREVENÇÃO

A subgerente de segurança de barragens da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Nicolly Gomes, participou do 2º Encontro do Fórum dos Órgãos Fiscalizadores de Segurança de Barragens de 2024, promovido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). O evento, realizado entre os dias 18 e 20 de setembro, reuniu instituições de todo o Brasil para discutir boas práticas e fortalecer a cooperação entre os órgãos responsáveis. Representando a Aesa, Nicolly destacou a importância do encontro para o aprimoramento de processos e medidas preventivas que garantem a segurança de barragens no país. “Esse evento fortalece e promove um ambiente de maior cooperação entre os órgãos responsáveis, com o objetivo de proteger tanto a população quanto o meio ambiente”, afirmou. Além de trocar experiências, o encontro ofereceu uma oportunidade para que as instituições participantes se atualizassem sobre a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e celebrassem o Dia da PNSB, instituída pela Lei n° 12.334/2010. “O fórum proporciona um espaço de discussão e atualização, alinhando informações essenciais para garantir a segurança de barragens e contribuindo diretamente para a prevenção de acidentes”, acrescentou a subgerente.
Aesa destaca monitoramento ambiental no 3º Painel Paraibano de Mudanças Climáticas

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) foi um dos destaques do 3º Painel Paraibano de Mudanças Climáticas, realizado nesta quinta (19) e sexta-feira (20) na Fundação Casa de José Américo, em João Pessoa. O evento, promovido pelo Governo da Paraíba, contou com a participação de gestores, pesquisadores e especialistas de diversas áreas. Representando a Aesa, o subgerente de Eventos Extremos, Lindenberg Lucena da Silva, e o subgerente de Monitoramento Qualiquantitativo, Wellington Antônio Barbosa, apresentaram os avanços no monitoramento das variáveis ambientais no estado da Paraíba. Embora inicialmente estivesse programada uma palestra sobre os impactos da seca e ações de resiliência, a equipe da Aesa precisou adaptar o tema da apresentação minutos antes de começar. “Tivemos que ajustar nosso tema, mas isso nos deu a oportunidade de mostrar o quanto estamos avançando na coleta de dados meteorológicos automáticos em toda a Paraíba”, afirmou Lindenberg Lucena. Na apresentação, Lindenberg destacou a importância das 96 estações meteorológicas automáticas instaladas em várias regiões do estado. “Essas estações monitoram diversas variáveis, como temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, direção e velocidade do vento, além da precipitação e da umidade e temperatura do solo em quatro profundidades”, explicou ele, reforçando que essas medições são fundamentais para a agricultura e para o combate aos efeitos das mudanças climáticas. Wellington Antônio Barbosa, por sua vez, enfatizou a relevância do monitoramento da quantidade de água nos açudes, um dos pilares da Aesa. “Apresentamos dados sobre as condições dos reservatórios e a situação pluviométrica. A aceitação foi excelente, e o interesse pelo nosso trabalho foi grande, especialmente no que diz respeito ao monitoramento das estações automáticas e do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF)”, comentou Barbosa. Organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), o evento teve quatro etapas, incluindo encontros regionais em Sousa, Monteiro e Campina Grande, e culminou em João Pessoa nos dias 19 e 20 de setembro, coincidindo propositalmente com o Dia Estadual de Conscientização Sobre Mudanças Climáticas. Simone Porfirio, organizadora do painel, destacou a importância do evento para a formulação de ações sustentáveis no estado. “Esse encontro é uma oportunidade anual para discutirmos soluções e atualizarmos o que está sendo feito para enfrentar os desafios climáticos na Paraíba”, ressaltou.
Paraíba apresenta inovações na fiscalização de recursos hídricos em oficina nacional

Duas iniciativas da Paraíba foram apresentadas na Oficina de Integração sobre Fiscalização do Uso de Recursos Hídricos, promovida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), entre os dias 10 a 12 de setembro, em Brasília. As duas soluções para fiscalização de uso de água bruta foram elaboradas pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e, no evento, foram expostas pelo diretor de Acompanhamento e Controle, Beranger Araújo, e pelo gerente de Fiscalização, Pedro Freire. O evento reuniu especialistas de todo o país para discutir o futuro da fiscalização do uso de água bruta. Entre os temas abordados, destacou-se o automonitoramento, amplamente debatido pelos estados presentes como uma ferramenta essencial para tornar o controle do gasto da água bruta mais preciso. A Aesa apresentou a regularização coletiva, um método inovador que envolve a identificação e adesivagem de equipamentos em açudes, seguida da convocação dos responsáveis para a regularização imediata. Pedro Freire também expôs o aplicativo apelidado de “Menino da Fiscalização”, que gerencia todas as etapas do processo de fiscalização diretamente pelo celular, desde a visita técnica até a possível apreensão de equipamentos. “Tudo é feito de forma digital, sem a necessidade de papéis, o que despertou o interesse de outros estados pela praticidade e eficiência do sistema”, explicou o gerente. A Oficina de Integração também promoveu debates sobre normativas e inovações tecnológicas, com foco na melhoria contínua dos procedimentos de fiscalização. Durante os três dias de atividades, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências em grupos de trabalho, discutindo estratégias para o fortalecimento das ações estaduais e nacionais. A utilização de geotecnologias e automonitoramento foi destacada como essencial para otimizar o controle sobre o uso dos recursos hídricos, tornando a gestão mais ágil e precisa. Ao final, uma roda de conversa consolidou as lições aprendidas e as perspectivas para o futuro, reforçando o compromisso de cada estado em avançar com soluções inovadoras e integradas.
AESA MARCA PRESENÇA NO XV ENCONTRO NACIONAL DE ÁGUAS URBANAS, EM RECIFE

Uma comitiva da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) participa do XV Encontro Nacional de Águas Urbanas (ENAU) e do V Simpósio de Revitalização de Rios Urbanos (SRRU), eventos iniciados nesta segunda-feira (16) e que acontecem simultaneamente até o dia 20 de setembro em Recife, Pernambuco. A Aesa apoia os encontros, que reúnem especialistas e autoridades de todo o país para debater os desafios e inovações na gestão, manejo e regulamentação das águas urbanas. Representando a Aesa, o presidente Porfírio Loureiro está presente no evento, ao lado do diretor de Gestão e Apoio Estratégico, Waldemir Azevedo; da gerente de Regulação, Andréa Lira Cartaxo; e da subgerente de Alocação de Água e Marco Regulatório, Rosa Lins Bonifácio. A programação inclui a apresentação de trabalhos, visitas técnicas, mesas-redondas e palestras focadas nas principais soluções para a preservação e recuperação dos recursos hídricos em áreas urbanas.