Governador recebe novo Plano Estadual de Recursos Hídricos com diretrizes e ações para os próximos 20 anos

O governador João Azevêdo recebeu, na manhã desta segunda-feira (27), o novo Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba. O plano, que prevê investimentos de R$ 8 bilhões em infraestrutura hídrica nos próximos 20 anos, foi entregue pelo secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, e pela diretoria da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa). A publicação impressa e em versão digital é um importante instrumento de gestão com base na nova realidade hídrica do Estado. O governador João Azevêdo classificou como fundamental esse plano por trazer as diretrizes e ações detalhadas que vão orientar os investimentos na construção e melhorias de barragens, adutoras e monitoramento climático para garantir a segurança hídrica do Estado nos próximos 20 anos. O chefe do Executivo destacou a necessidade da transformação do Plano em lei estadual de forma a garantir o cumprimento de todos os projetos a curto, médio e longo prazo. O diretor-presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, explicou a importância do plano para a gestão dos recursos hídricos da Paraíba. “Apresentamos o principal instrumento de gestão, que é o Plano Estadual. Nele está o planejamento de todas as ações de recursos hídricos para os próximos 20 anos com projeção de investimentos de 8,2 bilhões de reais. Dentro do Plano Estadual está o Projeto de Segurança Hídrica da Paraíba. Este projeto prevê um sistema de redundância de adutoras a fim de garantir abastecimento contínuo, mesmo nos períodos de estiagem, para os 223 municípios”, explicou. O secretário Deusdete Queiroga lembrou que a última atualização do plano se deu em 2005 e, após convênio firmado em 2019, o Plano foi aprovado em novembro do ano passado por unanimidade pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos. “Vencida essa etapa, o governador João Azevêdo irá encaminhar esse plano para aprovação da Assembleia Legislativa da Paraíba de forma a institucionalizar as diretrizes da segurança hídrica do Estado”, explicou Deusdete Queiroga.
Paraíba terá rede pioneira de monitoramento de clima urbano

A Paraíba vai ganhar a primeira rede de monitoramento de clima urbano do Brasil. O Governo do Estado, por meio da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), vai instalar 73 novas estações climatológicas para monitorar o aquecimento nos municípios paraibanos mais populosos. As instalações fazem parte do Projeto de Segurança Hídrica. De acordo com o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno Teodósio, a Paraíba terá a primeira rede de monitoramento urbano do Brasil. “Teremos estações meteorológicas supercompletas que estão entre as mais modernas do mundo. Com estes equipamentos, nós formaremos uma rede de estudos do aquecimento urbano, uma rede pioneira em todo o país para monitorar as principais cidades da Paraíba”, informou. Para criar a rede, o Governo do Estado, por meio de um convênio com o Banco Mundial, está investindo R$ 7,5 milhões. Estação climatológica é um instrumento científico que mede variações de temperatura, umidade do ar, vento, radiação solar, precipitação e pressão barométrica. “Com estes dados, nós temos o perfil local de todas as variáveis do clima e podemos estudar como ele se comporta. Com estas informações nós também podemos fazer comparativos de como estava o clima no passado e como está agora no presente”, completou Alexandre, lembrando que os equipamentos também informam umidade e temperatura do solo. Os dados ficarão disponíveis no site aesa.pb.gov.br. Treinamento – Entre os dias 6 e 10 de março os técnicos da Aesa receberam uma capacitação promovida pela empresa responsável pela entrega e fabricação dos equipamentos. As aulas foram ministradas no escritório da gerência de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, em Campina Grande. “Os técnicos puderam verificar todos os componentes, aprenderam como fazer a programação do equipamento, além da manutenção preventiva e corretiva”, concluiu Alexandre. As estações meteorológicas têm vida útil entre 7 e 10 anos. Além de Alexandre Magno, participaram do treinamento: Lindenberg Lucena da Silva, Danilo Erickssen Costa Cabral, Gustavo Fernandes Santos, Maria Marle Bandeira, Carmem Terezinha Becker, Adriano Teodosio de Medeiros, João Soares Adelino, Wellington Antônio Barbosa, André Soares Veloso, Hugo Villar Loureiro.